quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Visão dos ornamentos no modernismo

Quando se fala em arquitetura no Brasil, certamente a primeira coisa que nos vem a mente são os projetos modernistas de Oscar Niemeyer, esteticamente limpos e sem extravagâncias, mas que ao mesmo tempo fascinem até mesmo os leigos no assunto.

Em linhas gerais o modernismo incentivava profissionais (principalmente arquitetos) a realizarem projetos que fosse coerentes com seu período, ou seja, que não tirassem a concentração das pessoas diante de tarefas cotidianas, como o trabalho. Para isso utilizavam como base o racionalismo e o funcionalismo, tendo assim formas geométricas como peças essenciais de seus projetos. Porém as mudanças não ocorreram de um dia para o outro, a sociedade demorou para aceitar uma arquitetura tão diferente, que não possuía nenhuma herança dos períodos passados, onde os ornamentos eram fundamentais.


Casa modernista (Gregori Warchavchik)



Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida (Oscar Niemeyer) - Brasília


Museu Solomon R. Guggenheim (Frank Lloyd Wright) - Nova York


Principalmente no início da industrialização, algumas questões foram discutidas e se expandiram para além da estética no exterior das construções. Ao início do período da industrialização e durante as discussões sobre o uso do ornamento, o Brasil começava a incorporar o modernismo. "O que realmente era importante em um ambiente?" Esta foi a principal pergunta que direcionou vários profissionais de diversas áreas a apoiar ou criticar os ornamentos através de diversos pontos de vista. O trabalho de artesãos, como e por que os ornamentos eram criados, a qualidade e a interferência da indústria na produção de ornamentos, foram alguns dos temas discutidos.


Fontes
www.archbrasil.wordpress.com
www.pt.wikipedia.org

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